quarta-feira, 27 de maio de 2009

Elefantes têm medo de ratos?

A resposta abaixo foi tirada da revista superinteressante 
Elefantes têm medo de ratos?
Apesar da insistência do boato, dizer que elefantes têm medo de ratos não faz sentido. Elefantes adultos simplesmente não têm predadores na natureza e, por isso, não são de se assustar por pouca coisa. "O elefante pode até se perturbar com algo diferente e reagir atacando o animal ou tentando pisar nele. Mas aí poderia ser qualquer bicho", diz Kátia Cassaro, do Zoológico de São Paulo.

A lenda parece ter nascido da idéia de que ratos seriam capazes de entrar na tromba do elefante. Acontece que a tromba é quase tão ágil quanto a mão humana, o que permite ao elefante impedir o ataque, e ratos não são de se meter a bestas com um animal tão grande.

Seja qual for o motivo, a lenda envolvendo os dois bichos é bem antiga. O historiador romano Plínio, o Velho, relatou, em sua enciclopédia História Natural, que os elefantes têm tanto "ódio" dos ratos que recusam o feno em que um roedor tenha passado. Para quem bota fé em Plínio, é bom lembrar que ele também diz que elefantes respeitam a religião e "têm consciência de que seus dentes têm valor econômico".

 

Porém, este vídeo abaixo, feito pelos caçadores de mito, levanta a dúvida novamente. Fica claro que os elefantes se assustaram com alguma coisa. Se não foi por causa do rato, pode ter sido pelo simples movimento da casca que encobria o rato, ou talvez pela percepção da existência da linha cruzando na sua frente. Para tirar estas dúvidas outros testes deveriam ter sido feitos, com outras coisas escondidas, com a casca fazia e com um sistema em que a linha não passasse na frente dos elefantes. Só com estes grupos controles é que poderíamos ter uma idéia melhor do motivo do recuo dos elefantes.

 

sábado, 23 de maio de 2009

Aracne e os aracnídeos

As aranhas pertencem à classe dos aracnídeos. Este nome vem da mitologia grega.

Aracne era uma excelente tecelã, reconhecida em muitas cidades. O sucesso lhe subiu à cabeça e ela não admitia que seu talento era um dom lhe dado pela deusa Atena, deusa da sabedoria, da arte e dos trabalhos manuais. Isto irritou Atena que desafiou Aracne para ver quem fazia a obra mais bonita. Atena não conseguiu achar a mínima falha no trabalho de Aracne e, irritada, destruiu sua obra e a golpeou na cabeça. Muito triste, Aracne tentou se enforcar. Compadecida com a dor de Aracne, Atena a poupou da morte. Transformou o fio da forca em teia e Aracne, em aranha. Ela foi condenada a viver para sempre em sua teia, mas o seu talento em tecer não seria perdido.

Circo de Pulgas

No século XIX, circos de pulgas chegaram a fazer algum sucesso. Pulgas de humanos, que são uma das maiores, eram treinadas a andarem e só pularem quando estimuladas. Elas então recebiam um tipo de coleira de fio metálico e eram apresentadas puxando carrinhos, apostando corridas e até chutando bola. Suas habilidades e força eram exploradas para a diversão do público, que precisava de lentes de aumento para poder enxergar as coitadas que faziam os objetos se moverem como que por mágica.

A partir daí surgiram também números com palhaços que faziam um espetáculo sem as pulgas, apenas fingindo que elas existiam.

Hoje em dia ainda há algumas experiências de circo de pulgas, e vídeos delas se apresentando podem ser encontrados até na internet:



Ratos sem medo de gatos

Ao chegar perto do felino, o rato não corre nem se finge de morto

O agente parasita causador da doença toxoplasmose, que pode afetar inclusive humanos, tem um ciclo de vida complicado, onde passa por diversos hospedeiros, entre eles gatos e ratos. Só que este parasita só consegue se reproduzir de forma sexuada no intestino dos felinos sendo, portanto, muito importante para eles conseguirem atingir os gatos. Desta forma, por vantagem adaptativa, com o passar do tempo, foram selecionadas cepas deste parasita que produzem um estranho efeito nos ratos. O toxoplasma consegue agir no cérebro dos ratos, mais especificamente na região da amígdala, fazendo com que eles percam o medo dos gatos. Desta forma, os ratos se aproximam dos gatos e aumentam a chance do toxoplasma ser transmitido a eles, já que os gatos não se intimidam e devoram os ratos corajosos.

Recentemente, cientistas também conseguiram produzir ratos sem medo de gatos. Introduzindo um gene da difteria nos roedoeres, alteraram a capacidade olfativa dos ratinhos, que passaram a não reconhecer o cheiro dos seus arquiinimigos. Sem esta capacidade os ratos se aproximam dos gatos, ficam curiosos com eles e até tentam interagir e brincar com os bichões.

Estas duas descobertas científicas podem ajudar a entender as estruturas e os processos responsáveis à aprendizagem e à reação de medo nos animais e também nos seres humanos. E quem sabe acabar de vez com a eterna briga entre o Tom e o Jerry.

Links:  http://blogdosbichos.blogs.sapo.pt/540479.html

http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL17468-5603,00.html

http://cienciaesaude.uol.com.br/ultnot/bbc/2007/12/12/ult4432u860.jhtm

sábado, 2 de maio de 2009

Fotos de Tim Flach

Mostro abaixo algumas fotos do fotógrafo Tim Flach. Mais informações em seu site: http://www.timflach.com/